Além de ter cada vez maiores estúdios e grandes produções, agora, os streamings estão querendo mudar a forma que remuneram suas estrelas para seguir o tradicional modelo de Hollywood.
Apple, Netflix e Amazon estão avaliando mudar o método de pagamento das estrelas de suas produções originais — atores, atrizes, diretores e produtores.
Hoje, a remuneração é toda fixa, independente da produção fazer sucesso ou não. Agora, além de um cachê fixo, as estrelas podem ganhar um percentual conforme o sucesso da produção.
A grande questão é que, quando falamos de filmes que vão para as telonas, é fácil calcular o sucesso dele, bastando pegar a receita de bilheteria e dar um pequeno % às estrelas.
Quando falamos de streaming, não tem receita de bilheteria e é impossível saber se alguém assinou somente por conta daquele novo filme ou série. Por isso, a ideia seria pagar com base em 3 fatores:
Número de inscrições a mais que foi gerada nas plataformas.
Tempo que os assinantes passaram assistindo à aquilo.
Custo do programa em relação ao tamanho de audiência gerada.
Isso, possivelmente, pode estimular a ida de grandes estrelas ao streaming, um movimento que já tem acontecido — e tirado o domínio dos tradicionais estúdios.
Streaming x Cinema: Apesar de as plataformas estarem ultrapassando a TV paga em receita, com US$ 17 bi, estão longe de alcançarem o sucesso das telonas — que devem bater US$ 85 bi em 2024.
Notícia Repórter Dunex
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